Produtos que não deram certo – Zune: o “iPod” da Microsoft

zuneQuando se trata de empresas de tecnologia, parece impossível que algum produto colocado no mercado por essas empresas não se tornem um sucesso imediato de vendas. Afinal a imprensa promove o produto meses antes de ele chegar às prateleiras. Vejam os casos da Apple, Google, Microsoft…
As novas edições do iPhone tem gerado filas nas lojas. Os novos PlayStation e Xbox tem gerado milhares de artigos. Na prática, no entanto, nem todos os produtos adquirem esse status, e, muitas vezes, não se sabe o porquê.
Antes de falar do Zune vamos tentar entender algo: por que um desenvolvedor de software (Microsoft) faz tanto sucesso com um hardware (XBox). Por que um fabricante de computadores (Apple) faz tanto sucesso com telefones (iPhone). por que? por que? porque? se o McDonald’s lançasse um televisor, seria sucesso? e um telefone com a marca Volkswagen? Note que são marcas consagradas, mas que não são garantia de sucesso. Pois bem. Em 2006 a Microsoft lançou uma nova marca que seria utilizada em Media Players, serviços de música, serviços de apoio ao Xbox, etc. Ou seja. Tudo a ver com a empresa.
O Zune Player foi lançado e pouco sucesso fez tanto na imprensa como nas prateleiras. A Microsoft ainda lançou 3 gerações do produto, mas o consumidor insistia em preferir o iPod, produzido pela Apple.Assim, alguns anos depois, em 2011,o produto foi descontinuado e, no ano seguinte, a Microsoft anunciou a retirada de linha dos demais produtos da marca.  Motivo? essa é a pergunta bde um milhão de dólares.

Crédito da imagem: Tech Scoop

Afinal o que é o CONAR?

CONAR logoMuito se fala e pouco se sabe sobre o CONAR.

O Conselho Nacional de Autorregulamentação surgiu de uma necessidade de aplicar o que rege o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, que surgiu em 1978 durante o terceiro Congresso Brasileiro de Propaganda.
Segundo a entidade, o Código surgiu já que ao final dos anos 70 havia a possibilidade do governo sancionar uma legislação sobre a censura prévia à propaganda, visando coibir abusos.Dessa forma, nenhum anúncio seria veiculado sem uma aprovação dos censores.
Assim, o Código surge tendo como principais redatores os publicitários Caio Domingues e Mauro Salles, ajudados por Petrônio Correa (representando as agências), Luiz Fernando Furquim de Campos (representando os anunciantes) e Dionísio Poli, (representando os veículos).
Esta foi a grande sacada do Conar: um conselho onde a autorregulamentação é acompanhada por toda a cadeia da propaganda, anunciantes, agências e veículos de comunicação.
Apesar do objetivo principal ser coibir abusos em qualquer segmento, o Código ficou distribuído através de 50 artigos, principalmente nos segmentos de bebidas (Vinhos, cervejas, refrigerantes, outras bebidas alcoólicas), alimentos, medicamentos (sem receita) e automóveis, entre outros.
Nota-se que o CONAR cuida da propaganda de forma a que os anúncios abusivos sejam motivo de uma lei federal. Assim, quando se nota que algum anúncio “sai da linha”, todo o setor se move para enviar a denúncia ao CONAR, que irá julgar o caso e informar anunciantes, agências e veículos. Apesar de não ter força de lei federal, as determinações do CONAR são prontamente atendidas.
O Objetivo final é manter a ética, que segundo o Conselho, tem os seguintes preceitos que a definem:

– todo anúncio deve ser honesto e verdadeiro e respeitar as leis do país,
– deve ser preparado com o devido senso de responsabilidade social, evitando acentuar diferenciações sociais,
– deve ter presente a responsabilidade da cadeia de produção junto ao consumidor,
– deve respeitar o princípio da leal concorrência e
– deve respeitar a atividade publicitária e não desmerecer a confiança do público nos serviços que a publicidade presta.

Para fazer uma denúncia não há a necessidade de ser associado. Qualquer consumidor pode fazê-lo. Seguindo o CONAR, “O Conar atende a denúncias de consumidores, autoridades, dos seus associados ou ainda formuladas pela própria diretoria. Feita a denúncia, o Conselho de Ética do Conar – o órgão soberano na fiscalização, julgamento e deliberação no que se relaciona à obediência e cumprimento do disposto no Código – se reúne e a julga, garantindo amplo direito de defesa ao acusado. Se a denúncia tiver procedência, o Conar recomenda aos veículos de comunicação a suspensão da exibição da peça ou sugere correções à propaganda. Pode ainda advertir anunciante e agência.”

Para saber mais sobre o CONAR e acompanhar as notícias do setor, acesse a página, aqui: http://www.conar.org.br/

Rede Globo altera seu Logo para um design minimalista?

redeglobonovoA Evolução do logotipo da Rede Globo tem inundado páginas e mais páginas da Web. Cada vez que a emissora anuncia uma alteração surgem, literalmente, dezenas de milhares de sites discutindo o assunto. Este ano, no entanto há uma mudança na utilização do logo que  não foi muito divulgada. A Exemplo de grandes empresas pelo mundo que estão utilizando marcas chapadas, em cores sólidas, sem relevos, sombras ou texturas, a Rede Globo está veiculando, anúncios institucionais em que a assinatura é o logo chapado. Utilizado em diversas cores sólidas (azul ou violeta, por exemplo, e, em alguns casos, laranja com uma leve transparência ou com um degradé quase imperceptível), o novo logo acompanha a tendência dos ícones utilizados no novo iOS da Apple e dos aplicativos e programas do Google que utilizam essa técnica.

Interessante lembrar que a Rede Globo já teve um logotipo simples, sem texturas ou relevos, antes da época Hans Donner, A cor era preta e o logotipo acompanhava toda a programação.

Com o advento da computação gráfica o mundo representado em uma TV no mundo (sim, é isso que significa o famoso logo: Um mundo com um televisor mostrando o mundo), o logo passo a usar e abusar de efeitos gráficos, de cores, texturas e relevos.

Veja a seguir a imagem utilizada pela rede na plataforma Google+:

Para o professor Bruno César, especialista em branding, “O minimalismo da Globo (e outros logos) serve para manter as linhas da identidade visual em questão, deixando de lado, para cada suporte ou grid, a sua devida adaptação. A intenção é criar uma camada indelével, porém sutil. Isso é fruto dos produtos “transmedia”, que temos cada vez mais presentes em nosso cotidiano”.

Ao que tudo indica, há tempos a Rede Globo está tentando uma padronização de comunicação entre meios. Para Bruno César, “,,,há uma tentativa (em processo, desde 1998) da Globo em unificar as plataformas de conteúdo geridos por ela, bem como os diferentes produtos neles veiculados. Contudo, após 2003, isso virou imperativo, na tentativa de juntar entretenimento-jornalismo-dramaturgia.”

Cauê Andrade, publicitário, explica que “Essa tendência do Flat Design está cada vez maior, o minimalismo hoje é o mais elegante, até mesmo as discussões na internet sobre Flat x Realismo está bem grande! Podem perceber as cores, as cores Flat para aplicações mobile/desktop estão ficando cada vez mais pastosas, em uma paleta flat ao invés do preto você usa cinza escuro…”

O publicitário explica que o verdadeiro motivo dessas tendências deve estar no entrelacamento do User Experienc (UX) com a User Interface (UI): “O Design Thinking esta bastante atrelado ao UX/UI, acreditoque o motivo maior disso tudo é mesmo a experiência do usuário, que pela pesquisa feita descobriram que o usuário não vibra mais tanto quanto vibrava antes em ver aquelas cores megalomaníacas na frente da tv/internet o simples é fácil de entender é um auto explicativo, você não precisa fazer um estudo para descobrir o que aquilo ou isso significa.

Manuel Lemos, uma das maiores autoridades em PHP, afirma que essa tendência está, sim, se desenvolvendo no mundo da tecnologia, para o perito, “sim o Design Thinking propõe que você não apenas resolva os problemas do usuário que você sabe que tem, mas também os problemas que o usuário tem e por vezes nem o usuário se apercebeu. Ou seja, vai precisar inovar. Ao inovar atendendo melhor as necessidades do usuário vai conquistar a sua simpatia e preferência, e passar uma imagem de maior profissionalismo”.

Até agora ninguém confirmou nada, mas é visível a utilização do logo em diversas vinhetas e anúncios corporativos na própria emissora.

O logo a seguir foi reproduzido da Página do Facebook da emissora:

Rede Globo

Crédito das imagens: Google+ e Facebook

 

Provavelmente, a emissora utilizará cores diferentes para os diversos segmentos de sua programação. Basta esperar para confirmar.

 

A Evolução das Marcas e Logotipos – Coca-Cola

coke-logo-evolutionO Logotipo da Coca-Cola é um desses ícones que parece resistir ao tempo e permanece inalterado durante décadas. Ao menos é o que parece, pois, na realidade, o logotipo do jeito que o conhecemos atualmente já passou por mais de 15 alterações entre tipologia, proporção, e cores. Se compararmos o primeiro logo manuscrito que a empresa utilizou em 1887 com o atual, olhos desatentos não notarão grandes diferenças, jé que ambos são manuscritos e ambos mantém a base do primeiro “C” como uma linha de base do logo, e a parte superior do segundo “C” atravessando a letra “L” como se fosse uma linha no olho da agulha.

Reza a lenda (ou seria verdade?) que quem desenvolveu esse logo seria a equipe de contadores da empresa. Verdade ou não, antes dele a empresa simplesmente publicava o logo em anúncios e cartazes com uma letra caixa alta, serifada, que pouco ou nada tem a ver com a tipologia atual.

Primeiro logo utilizado em anúncios e cartazes em 1886:

A partir de 1887 aparece o tal logo desenhado pela equipe de contabilistas ou contadores da empresa, usados em rótulos de garrafas:

A partir de 1903 a empresa passa a usar um logo mais espichado com a letra ligeiramente mais grossa:

Entre a década de 10 e a década de 40 diversas leves mudanças são feitas no logo. No início da década de 40, o novo design já passa a ser parecido com o atual, mas ainda não se utilizam cores, já que imprensa, anúncios e rótulos da época são, na maioria, em preto e branco.

Da década de 50 à década de 60, a empresa começa a utilizar a cor vermelha que seria a cor utilizada em definitivo até os dias de hoje em um logo chamado de “Rabo de peixe” (Fishtail)

Na década de 60 as ondas são introduzidas no logo:

Com a introdução da nova Coca-Cola, em 1985, o nome passa a ser “New Coke e novo Logo passa a mostrar a mudança:

Em 1987, com a indefinição do sucesso ou não da nova Coca, a empresa passa a utilizar um logo com os dois nomes. Coca-Cola continua como marca principal e Coke passa a ser o apelido:

Nos anos 90 o círculo passa a ser usado com o icônico desenho da garrafa por trás da marca:

No início do século a comunicação que viria a ser utilizada em material promocional, anúncios, embalagens e duraria 10 anos:

A partir de 2009 a empresa passa a utilizar a cor vermelha na fonte. Fato que parece um Deja-vu, mas que nunca tinha ocorrido. Até então a fonte era sempre representada em branco ou preto.

Em outros países, fora dos Estados Unidos, a empresa tentou, em diversas ocasiões adaptar a marca ao abecedário local. O resultado pode ser visto abaixo:

Créditos das imagens dos logos: Blank you very much e croove

Google apresenta lente de contato para diabéticos que mede níveis de glicose.

Lente GoogleO Google está testando uma lente de contato inteligente, construida para medir os níveis de glicose nas lágrimas através da utilização de um minúsculo chip de controle e medição e de um micro sensor de glicose, embutidos entre duas camadas de uma lente de contato gelatinosa.

Segundo Brian Otis e Babak Parviz, cofundadores do projeto, a empresa está construindo protótipos que podem fazer leituras a cada segundo.

“Nós também estamos estudando a possibilidade para que o produto sirva não apenas para medição, mas como alerta ao usuário. Para isso estamos explorando a possibilidade de inserir micro-LEDs que acenderiam quando os níveis de glicose ultrapassassem um determinado nível. Ainda é cedo para dar resultados com certeza, mas já fizemos inúmeros estudos clínicos que estão ajudando a refinar o protótipo.”, afirmaram Otis e Parviz.O Produto faz parte da divisão “X” do Google. Apesar da empresa ter crescido devido, principalmente a programas, aplicativos e utilitários,(Busca, maps, Orkut, blogger, YouTube, etc) ultimamente a companhia tem se empenhado a desenvolver produtos. Exemplo é o Google Glass que surgiu da mesma divisão. Recentemente o Google comprou empresas que desenvolveram robots em formatos humanóides e de animais.Outro projeto em andamento é o carro inteligente, que anda de forma desassistida, sem a presença de motoristas humanos.

Coca-Cola Life – A Coca-Cola Verde

logo lifeMuitas vezes um viral acaba funcionando melhor que um comercial pago em rede mundial. Recentemente um comercial da Coca-Cola Argentina a respeito de um novo produto se transformou em sucesso nas principais redes sociais. Poucos se aperceberam que se trata de um novo produto: A Coca-Cola Life.

Este produto, lançado inicialmente na Argentina chama a atenção por usar a cor verde em suas embalagens. Tanto a lata como a garrafa PET substituem o vermelho da Coca-Cola Tradicional (ou o preto da Zero) pela cor verde.

O Motivo é a não utilização de adoçantes “Não calóricos” (assim como o Aspartame e o Acesulfame, que adoçam as demais versões “light” do produto. A nova bebida é adoçada com um mix de açúcar e de Stévia, adoçante “natural” que fez muito sucesso no Brasil no final da década de 90 e início dos anos 00.

 

O interessante no lançamento é que diversas peças de mídia impressa fazem alusão ao lado ecológico do produto, mas o comercial de um minuto que circulou na rede chama o lado sentimental dos espectadores contando as peripécias de uma família e os “transtornos” que um bebê pode causar, e, como o amor pelo filho compensa todos os problemas. Bom, o resto pode ser visto no vídeo. Sem spoilers neste artigo.

A empresa informa que nos países onde foi lançada (por enquanto Argentina e Chile) a bebida não deve substituir os demais produtos da marca com baixos teores de açúcar. Assim, deverão permanecer em linha tanto a Coca Zero, como a Light.

A empresa venderá o produto como bebida de baixa caloria. 200ml da bebida oferecerão 36Kcal. 60% a menos que a versão convencional. Não é comparável, no entanto, à Coca Zero, que, como o nome diz, tem zero calorias.

 

Veja o vídeo que rodou o mundo nas mídias sociais:

 

 

Langnese, Tio Rico e HB, apenas 3 das 27 marcas que a Kibon adota mundo afora

kibon logoUsar marcas regionais é uma prática comum em multinacionais. Os motivos para tal são vários. Em muitos casos, a multinacional assume o controle de uma marca que já está consolidada em um determinado país e não há razão para tirá-la de linha ou renomeá-la. Em outros casos os nomes de certas marcas não são apropriados quando traduzidos a determinados idiomas. A Unilever não foge à regra, desde que assumiu a Kibon no Brasil, a empresa resolveu manter a marca já que o topo of mind do nome é altíssimo no Brasil. O mesmo ocorre em diversos outros países onde, independentemente de utilizar o mesmo grafismo, altera a o nome, mantendo a tipologia original da marca local. A marca no Brasil é bem conhecida por todos.

Uma espiral que forma um coração duplo. É chamado pelas empresa de Heartbrand  marca do coração).
 

Internacionalmente, a empresa resolveu manter o grafismo, a partir de 2003 da forma a seguir:

Quando utiliza o nome regional, no entanto, as cores podem variar assim como a tipologia. Ultimamente, no entanto, a empresa está utilizando uma única família de tipos para todas as marcas e aos poucos vai consolidando uma imagem única.

A relação completa de marcas no mundo segue abaixo:

Algida – Grécia, Hungria, Itália, Eslovênia, Turquia, República Tcheca, Eslováquia, Polônia, Malta e Macedônia
Bresler – Chile
Cargills – Sri Lanka
Eskimo – Áustria
Frigo – Espanha e Sérbia
Frisko – Dinamarca
GB Glace – Suécia e Finlândia
Glidat Strauss – Israel e Estados Unidos
Good Humor – Estados Unidos e Canadá
HB – Irlanda
Helados La Fuente – Colômbia
Hertog Ola – Países baixos (Netherlands)
和路雪 – China e Hong Kong
Holanda – México e América Central
Kibon – Brasil e Argentina
Kwality Wall’s – Índia
Langnese – Alemanha
Lusso – Suíça
Miko – França
Ola – Bélgica, Países baixos, África do Sul
Olá – Portugal
Pingüino – Equador
Selecta – Filipinas
Streets – Austrália e Nova Zelândia
Tio Rico – Venezuela
Wall’s – Reino Unido (Grã-Bretanha), Indonésia, Paquistão e outras partes da Ásia
Wall’s HB – Reino Unido (Norte da Irlanda)

 

A Unilever mantém ainda outras marcas de sorvete no mundo, mas não padroniza logo ou marca, mantendo as características regionais, como, por exemplo, a Ben & Jerrys, cujo grafismo pode ser visto a seguir:

Ou a Darko:

 

Créditos de imagens: Kibon e wikipedia . en

Kibon na sua Festa: Uma mão na roda para servir sorvetes em seu evento

Kibon sua festa 01Nada mais chato do que comprar sorvete e armazenar em casa até o momento de servi-lo em um evento. O produto descongela no caminho, ocupa espaço no freezer, é incômodo de servir…
A Kibon, marca de sorvetes no Brasil da gigante Unilever, criou um programa apropriado para esses momentos: o Kibon na sua festa. Você escolhe um kit com mix diferenciado de sorvetes em linha da empresa e a Kibon se encarrega de enviar um carrinho para servir os sorvetes frescos e geladinhos para os seus convidados.
Até o momento, a empresa oferece 5 tipos de kit com preços fixos ou uma opção para personalizar a encomenda. Tratam-se dos Kits:
Max
Fresh
Sabores do coração
Gold
Bon.
O Kit Max, por exemplo, oferecia em janeiro de 2014, um sortido de 208 picolés entre as opções Chicabonzinho, Frutilly Morango, Max Explode e Frutilly Flock por 365,00 Reais, não inclusos no preço o frete e o gelo seco necessário.

Caso o consumidor não saiba, exatamente, a quantidade de sorvetes que irá necessitar, um aplicativo, denominado sorvetômetro pela empresa irá fazer os cálculos automaticamente. Por enquanto o programa está operando na cidade de São Paulo e em algumas cidades da região metropolitana. Em breve a empresa promete estender o programa a outras regiões. O acesso ao serviço e os pedidos podem ser feitos neste link da Kibon.

Patrocinadores, Parceiros e Apoiadores da Copa do Mundo FIFA

FIFAA FIFA determina 3 categorias para os seus aliados comerciais nas copas do mundo realizadas a cada 4 anos. Para isso, ela oferece proteção à marca, negociações com governos e possibilidade de exposição nacional, regional ou mundial. Com a grande quantidade de patrocinadores, no entanto, a Federação resolveu dividir as empresas por grupos com denominações diferentes. Assim, atualmente existem os “Parceiros da Fifa”, Os “Patrocinadores da Copa do Mundo da FIFA” e os “Apoiadores Nacionais”. Qual a diferença entre eles? Mesmo para a FIFA não está muito claro, já que todos são, na verdade, patrocinadores. A Própria FIFA em seus comunicados de imprensa chama a Apex, um dos apoiadores como patrocinador. Vejam o comunicado da FIFA:

“A FIFA tem o prazer de anunciar a sua mais recente patrocinadora: a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que fechou acordo para ser o quinto Apoiador Nacional da Copa das Confederações da FIFA 2013 e da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.” (Fonte: FIFA.COM – http://pt.fifa.com/worldcup/media/newsid=1936328/ acessado em 15/01/2013 às 15:11).

Esta nova forma de patrocínio surgiu depois da Copa de 2006, quando a FIFA mostrou a sua nova estratégia comercial, com uma estrutura em 3 níveis.
O primeiro nível é formado pelos 6 parceiros da FIFA dando apoio não apenas à Copa mas a todos os eventos organizados pela Federação.
O Segundo nível, formado pelos patrocinadores tem direitos a uso da marca apenas na Copa do Mundo e na Copa das Confederações. em escala mundial. Segundo a FIFA, “Os principais direitos de patrocínio neste nível são a associação de marca, o uso de recursos de marketing selecionados, a exposição na mídia e ofertas de ingressos e hospedagem para os eventos.”
O terceiro nível, formado por apoiadores nacionais permite que empresas radicadas no país sede associem suas marcas apenas neste país.

Veja, a seguir, os atuais patrocinadores para a Copa de Mundo de 2014

Parceiros da FIFA (FIFA Partners)
Adidas
Coca-Cola
Hyundai/Kia
Emirates
Sony
Visa

Patrocinadores da Copa do Mundo da FIFA (FIFA  World Cup Sponsors)
Budweiser
Castrol
Continental
Johnson & Johnson
McDonald’s
Oi
Moy Park
Yingli

Apoiadores Nacionais (National Supporters)
Apex
Centauro
Garoto
Itaú
Liberty
Wise Up
Fifa.com
Football for Hope

(Crédito das imagens: Logo da Copa: wikipedia.eng e Imagem dos patrocinadores: FIFA.com)

O país dos Shopping Centers – Os Números Regionais

shoppingOs Shopping Centers não podem mais ser considerados apenas como “a praia do paulistano” como eram rotulados até um certo tempo atrás. Característica básica de uma cidade onde as pessoas se sentiam mais seguras e podiam, em um único lugar, fazer suas compras, almoçar, assistir a um filme e passear, tudo com o conforto de um condicionador de ar, os Shopping Centers, durante décadas foram uma opção às principais cidades e capitais do Brasil. O passar do tempo, no entanto, mostrou que locais onde se imaginava que nunca haveria um Shopping Center, se apresentaram como ótimas opções de compra, lazer e alimentação para a população.

Atualmente, de um total de 495 Shoppings, de acordo com a ABRASCE, Associação Brasileira de Shopping Centers, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste já representam, somadas, 27% do número de estabelecimentos em todo o Brasil. (Veja artigo a respeito aqui: O país dos Shopping Centers (01) – Os números do setor. A região Sul, com seus três estados representa 17,6% e a região Sudeste ainda mantém a maioria, com 55,4% do total. Alguns fatores, no entanto, devem ser considerados. O Sudeste aparece com 55,4% dos estabelecimentos mas oferece 57,59% de toda a área locável do país. Por outro lado, a região Sul apresenta 17,60% dos estabelecimentos mas só possui 14,23% da área disponível para lojas. O Fator ABL (Área Bruta Locável) pode ser analisado na tabela abaixo.

 

  Região Nº de Shoppings % do Total Área Bruta Locável % da ABL
  Norte 21 4,20% 560.407 4,40%
  Nordeste 68 13,70% 1.959.751 15,38%
  Centro-Oeste 45 9,10% 1.069.906 8,40%
  Sudeste 274 55,40% 7.336.708 57,59%
  Sul 87 17,60% 1.812.606 14,23%
  Total 495 100% 12.739.379 100,00%

Fonte: ABRASCE